segunda-feira, 13 de maio de 2013

O desmatamento da Amazônia sobe 26% nos últimos 7 meses, diz Inpe.



De agosto de 2012 a fevereiro de 2013, foram devastados 1.695 km².

Ibama apreendeu 216 motosserras e 32 armas na Amazônia Legal.

Do G1, em Brasília

Desmatamento em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)Área desmatada na região da Amazônia em Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)
          Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal subiram 26% nos últimos sete meses, no intervalo entre 1º de agosto de 2012 e 28 fevereiro de 2013, em comparação com o mesmo período anterior, de 1º de agosto de 2011 a 28 de fevereiro de 2012, segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgadas nesta quinta-feira (28).
   Os dados, que incluem a degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta, foram registrados pelo sistema de detecção de desmatamento em tempo real do Inpe, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a perda da mata em nove estados.
  No total, 1.695 km² da floresta foram destruídos ou degradados nos últimos sete meses, área pouco maior do que o tamanho da cidade de São Paulo, de 1.521 km², de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  Já entre 2011 e 2012, foram perdidos 1.339 km² de mata, no mesmo intervalo de tempo.
Análise em campo
  Técnicos do Ibama foram a campo para analisar os dados de desmatamento, e checaram 1.053 polígonos com suspeita de devastação, de um total de 2.072 informados pelo Deter.
  Em 46% dos polígonos analisados, o Ibama constatou que houve corte raso, isto é, a remoção total da mata. Em outros 47%, os técnicos encontraram degradação parcial da floresta. No restante, 7% dos polígonos, o Ibama afirma ter identificado um "falso positivo", áreas como espelho d'água ou afloramento rochoso que não correspondem à degradação.
 (Foto: Arte/G1)

.

0 comentários:

Postar um comentário